Livros
Aqui compartilho indicação de livros que contribuíram de maneira significativa com meu desenvolvimento pessoal e profissional, além de frequentemente auxiliarem e ilustrarem temas que eu e meus clientes conversamos em psicoterapia. Embora a maior parte deles não seja teórico, são livros que se aproximam muito do que exercitamos em psicoterapia: reflexão, acolhimento, curiosidade, troca de experiências, escuta, empatia e tantas outras coisas fundamentais. Espero que façam sentido para você, assim como fizeram por aqui!
Comunicação não-violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais – Marshall B. Rosenberg
Manual prático e didático que apresenta metodologia criada pelo autor, voltada para aprimorar os relacionamentos interpessoais e diminuir a violência no mundo. Aplicável em centenas de situações que exigem clareza na comunicação: em fábricas, escolas, comunidades carentes e até em graves conflitos políticos.
A coragem de ser imperfeito – Brené Brown
Como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é.
Brené Brown ousou tocar em assuntos que costumam ser evitados por causarem grande desconforto. Sua palestra a respeito de vulnerabilidade, medo, vergonha e imperfeição já teve mais de 48 milhões de visualizações.
Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.
Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.
Por outro lado, as que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. É preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena.
Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, Brené Brown concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.
Nesse livro, ela apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos.
Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança pra trás – Kristin Neff
Vida corrida, acúmulo de tarefas, cobranças… Tantas obrigações diárias nos levam a pré-julgamentos e análises rigorosas sobre nós mesmos e os outros. Boa parte delas cruel e injusta. Em “Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás”, a professora, escritora e palestrante americana Kristin Neff – doutora em Desenvolvimento Humano pela Universidade de Berkeley, na Califórnia – fala sobre a autocompaixão e a necessidade de autoconhecimento como fonte geradora de empatia entre os seres humanos. Kristin mostra o caminho para nos libertarmos dos sentimentos de frustração, culpa e inadequação. Para a escritora, a melhor maneira de descrever a autocompaixão é despertar a compaixão pelos outros. Por que é tão difícil admitir quando agimos mal, quando somos mal-educados ou impacientes? Porque satisfazemos o nosso ego quando projetamos nossas falhas e deficiências nas outras pessoas? O medo do “espelho” nos leva a nos escondermos de nós mesmos, da nossa imagem real. Afinal de contas, a compaixão que direcionamos a nós mesmos deve ser a mesma que damos a outras pessoas, e vice-versa. É a nossa condição humana compartilhada, imperfeita e frágil.
Talvez você deva conversar com alguém: Uma terapeuta, o terapeuta dela e a vida de todos nós – Lori Gottlieb
De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quanto de nós já paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia? A autora best-seller e terapeuta Lori Gottlieb nos mostra que a resposta a essa pergunta traz revelações surpreendentes.
Quando ela se vê emocionalmente incapaz de gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: talvez você deva conversar com alguém.
Combinando histórias reunidas a partir de sua rica trajetória como terapeuta (distribuídas entre quatro personagens inesquecíveis) à sua própria experiência como paciente, Lori nos oferece um relato afetuoso, leve e comovente sobre a universalidade de nossas perguntas e ansiedades, e joga luz sobre o que há de mais misterioso em nós, afirmando nossa capacidade de mudar nossas vidas.
Uma jornada emocionante de autodescoberta, uma homenagem à natureza humana e um lembrete sobre a importância de sermos ouvidos, mas também de sabermos ouvir. Um livro sobre a importância dos encontros, dos afetos e da coragem de todos os que partimos para a aventura do autoconhecimento.
Sobre a arte de ganhar existem muitas lições, mas e sobre a arte de perder? Ninguém quer falar a respeito disso, mas a verdade é que passamos muito tempo da vida em grande sofrimento quando perdemos bens, pessoas, realidades, sonhos.
Saber perder é a arte de quem conseguiu viver plenamente o que ganhou um dia.
Em 2012, Ana Claudia Quintana Arantes deu uma palestra ao TED que rapidamente viralizou, ultrapassando a marca de 1,7 milhão de visualizações. A última fala do vídeo, “A morte é um dia que vale a pena viver”, se tornou o título do livro que, desde seu lançamento em 2016, vem conquistando um público cada vez maior.
Uma das maiores referências sobre Cuidados Paliativos no Brasil, a autora aborda o tema da finitude sob um ângulo surpreendente. Segundo ela, o que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos.
Quando criança, Marc Brackett era um menino assustado, tímido e tomado por uma raiva silenciosa. Tudo mudou quando um tio foi capaz de reconhecer seu sofrimento e perguntar: O que você está sentindo?
Com essa simples pergunta, pela primeira vez, o pequeno Marc compreendeu que não era “errado” se sentir daquele jeito.
Nas décadas seguintes, ele se dedicou a investigar as raízes do bem-estar emocional e, a partir daí, criou um sistema para nos ajudar a reconhecer, compreender, rotular, expressar e regular nossas emoções, sejam elas positivas ou negativas.
Aplicado em milhares de escolas nos Estados Unidos, esse sistema é uma abordagem de alto impacto e efeito rápido, comprovadamente eficaz para reduzir o estresse e a sensação de esgotamento, melhorar o desempenho acadêmico e profissional e promover a saúde mental de adultos e crianças.
Combinando pesquisas científicas e relatos pessoais, este livro mostra como aplicar o método para que você se permita sentir sem se tornar prisioneiro das suas emoções.
Como o autor descobriu na infância e nos seus 25 anos dedicados à ciência das emoções, aprender a lidar com o que sentimos é o caminho para uma vida equilibrada, realizada e mentalmente saudável.
Conversas Corajosas:
Elisama, que chegou à lista dos livros mais vendidos do país, guia leitoras e leitores em sete capítulos, desenhados por meio de histórias vividas, lidas ou ouvidas. Nessa jornada, é possível entender o que é coragem – e como ela pode guiar as suas ações – e qual a importância, nos relacionamentos, de conhecer os próprios limites e o que realmente importa para você.
Autora celebrada, Elisama também ajuda a identificar, sem procurar por mocinhos(as) e vilões(ãs), as pequenas chantagens emocionais do dia a dia – as que fazemos e as que recebemos – e como sair delas. Faz com que percebamos que relacionamentos pedem mais que amor e nos oferece ferramentas para chegar a uma comunicação mais clara, capaz de chegar a um meio-termo entre os próprios desejos e os do outro.
Especialista em comunicação consciente, ao abordar a segunda camada das nossas conversas, Elisama nos ensina a como escutar para além das próprias projeções. No tópico “Lidando com temas difíceis”, ela nos apresenta caminhos para agir quando a opinião do outro parece absurda demais para ser verdade. Por fim, nos ajuda a aceitar que a vulnerabilidade não é algo ruim, mas é uma arma poderosa para nos aproximar do outro.
A famosa “química” é algo que muitas pessoas levam em conta ao conhecer alguém e iniciar um relacionamento. Para alguns de nós, é tão definitiva que, sem ela, qualquer conexão se torna impossível. Mas será que podemos confiar na química amorosa para tomar decisões sobre nossos relacionamentos? O que ela reflete sobre nossa história e sobre o que nos faltou em termos emocionais ao longo da vida?
Neste livro, Bruno Cardoso e Kelly Paim, psicólogos especialistas em terapia do esquema para casais e autores do livro Sua história de amor, abordam oito armadilhas comuns nas escolhas de potenciais relacionamentos românticos e nos auxiliam a compreender como a química amorosa pode estar permeada por ilusões e tendências de repetição de padrões que trazem sofrimento emocional intenso. Eles também apresentam dicas e estratégias para desarmar as armadilhas da química amorosa e fazer escolhas amorosas saudáveis.
Com delicadeza e esperança, bom humor e irreverência, a comunicadora, produtora de conteúdo digital e autora best-seller Cris Guerra descobriu que era capaz de transformar dor em alegria. Você também pode conseguir.
Atualmente, o país mais visitado do mundo é a França. Já a cidade mais visitada do mundo é Hong Kong, na China. Cris Guerra discorda. Para ela, o lugar mais visitado do mundo é o Fundo do Poço, que ela já visitou com alguma frequência. Conhece?
É aquele lugar da tristeza profunda, que dói quase fisicamente e nos deixa com um aperto no peito. Que não aparece nas buscas da internet, porque ninguém admite ter estado lá (afinal, no mundo dos filtros, sorrisos falsos e enquadramentos perfeitos, não seria o destino mais popular).
Geralmente, o único desejo de quem está no Fundo do Poço é sair o mais rápido possível. Não estamos prontos para aceitar que momentos difíceis requerem um pouso e um tempo. Mas existem relatos de pessoas que, depois de vivenciar em tristeza, culpa ou alguma perda, aprenderam a colocar mais sentido em cada momento, a olhar a vida com mais poesia. Elas enxergaram esse momento como uma oportunidade de aprendizado.
Cris Guerra é uma delas. E neste livro sobre o morrer e o renascer, ela coloca luz sobre o que esse lugar é capaz de ensinar a você.
“Podemos ler que o amor contém a solidão em seu interior, pois no coração do amor está sempre a solidão, e por isso quem não suporta a solidão também não suporta o amor.”
Escrito a partir de diálogos, A gente mira no amor e acerta na solidão, surgiu de experiências vividas pela autora em salas de aula, em sessões de análise (enquanto analisante ou analista), com amigos, em leituras de pesquisas teóricas. Neste livro, a psicanalista e professora Ana Suy quer, acima de tudo, continuar essa conversa contigo, leitor, sem a pretensão, no entanto, de ser um manual ou um tratado acadêmico sobre o tema.
Puxe uma cadeira, fique bem confortável para um bate-papo sobre o amor, “essa experiência tão interessante que cada um vive sozinho junto com alguns outros ao longo da nossa passagem pelo mundo”.